Yakuza como um dragão sempre será "caras de meia-idade fazendo coisas de meia-idade \"

Autor : Stella Mar 04,2025

A série Yakuza/Like a Dragon, enquanto expandiu seu apelo a jogadores mais jovens e femininos, permanece comprometida com sua identidade central: homens de meia idade que se envolvem em experiências de meia-idade relacionáveis.

Yakuza como um dragão sempre será

Mantendo o foco de "cara de meia-idade"

Apesar de uma base de fãs crescente e diversificada, o diretor Ryosuke Horii afirmou em uma entrevista à Automaton que a série não alterará drasticamente sua narrativa para atender a novas demografias. O charme, de acordo com Horii e o principal planejador Hirotaka Chiba, está na autenticidade de seus personagens masculinos de meia-idade e de suas lutas cotidianas, desde problemas de saúde a hobbies como Dragon Quest. Essa relatabilidade, eles acreditam, é a chave da originalidade da série.

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Esse sentimento ecoa uma entrevista em 2016 com o criador da série Toshihiro Nagoshi, que, ao mesmo tempo em que reconheceu o aumento da base de jogadores femininos (aproximadamente 20%), enfatizou o design inicial da série para um público masculino e a intenção de evitar alterar a experiência central para acomodar excessivamente femininos.

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Crítica à representação feminina

No entanto, o foco da série em homens de meia idade atraiu críticas sobre seu retrato de mulheres. Muitos fãs expressam preocupação com a prevalência de tropos sexistas, com personagens femininas frequentemente relegadas a papéis de apoio ou sujeitas a objetificação. O número limitado de personagens femininas significativas e o uso frequente de observações sugestivas ou sexuais direcionadas a eles por caracteres masculinos são pontos de discórdia comuns. O arquétipo recorrente de "donzela-in-Distress" alimenta ainda mais essa crítica. Embora Chiba reconheça algumas dessas dinâmicas de maneira humorística, as questões subjacentes permanecem.

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Progresso e direção futura

Apesar dessas críticas, a série mostrou algum progresso em direção a uma representação mais inclusiva nas parcelas recentes. A revisão de 92/100 do Game8 de Like a Dragon: Infinite Riqueza elogia o jogo por equilibrar o serviço de fãs com uma direção futura promissora. A jornada da série em direção à inclusão está em andamento, navegando no equilíbrio entre manter sua identidade central e abordar preocupações válidas sobre seu retrato de personagens femininas.

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